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Mariana Reis Teixeira e Giovana Reis Teixeira

A ARTE DE SER AVÔ

Ser avô é carregar na alma a essência do amor perfeito. Avô não precisa ter um vasto e rico vocabulário. A palavra sim. A frase, eu te amo, eternamente, são as expressões que o coração de um avô ensinou para ele dizer a cada segundo. Não precisa de muito mais.
Avô tem sempre tatuado no olhar o brilho do amor incondicional. Quando se cala, seu olhos falam diante dos netos. Afinal, eles sabem o que dizem nossos olhos. As palavras, sim e amor, se transformam no mais longo, doce e fascinante discurso que alguém já ouviu. É claro que avô também sonha. O sonho dos netos. E também tem desejos. Desde que seja os mesmos dos netos. A vida não é muito simples assim e avô tem tristezas. Mas, só quando está longe desses anjos de asas longas e perfumadas.

Dizem que avô deseduca. Eu digo que é impossível deseducar pelo espetáculo do amor. Dizem que os netos fazem tolices demais por culpa do avô. Eu digo que todas as crianças são iguais, nas tolices, nas brincadeiras e, inculpadas de tudo, nós, avôs, assumimos felizes as mais gostosas críticas. Dizem que avô faz todas as vontades dos netos. Eu digo que fazer suas vontades são as mais gratificantes poesias que os avôs tecem no coração.
Que me desculpem e me perdoem todos os pais, mas ser avô é a mais fascinante, apaixonante e a mais bem remunerada profissão do mundo.
O pagamento? Um beijo e um abraço de uma neta valem mais que todos os tesouros que reluzem, fascinam e seduzem o homem. Ser avô é ser seduzido a cada segundo pelo amor, pelas ternuras, pelas delicadezas e pelos infinitos encantamentos que só os netos sabem plantar em nossos corações apaixonados. Ser avô é ganhar um beijo de Deus nas duas faces dos nossos corações.
Eu amo ser avô...para sempre.

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